sábado, 3 de abril de 2010

Técnicas de Comunicação Visual.

Ainda fazendo análise às composições da primeira proposta de trabalho, as técnicas de comunicação visual são:
  • instabilidade: a forma como os objectos estão dispostos na composição oferece instabilidade à mesma. Não há equilíbrio.
  • assimetria: fica aos olhos de todos que não há um mínimo rasto de simetria.
  • irregularidade: percebe-se que não há qualquer tipo de regra na composição. Mostra o inesperado e o insólito (como dizem os documentos disponibilizados pela docente).
  • se atendermos ao que surge no quadrado deparamo-nos com um cenário de complexidade, o que já não se sucede com a composição inserida no círculo que dá mais mostras de simplicidade.
  • unidade quando olhamos para cada composição, pois assimilamos o que vemos como um todo e não como partes / fragmentos.
  • temos profusão quando olhamos para o brinquedo inserido no quadrado, pois tem muitos elementos a fim de passar a mensagem; temos economia de elementos no outro objecto.
  • exagero: tudo o que era pretendido passar ao observador está lá presente, de modo a intensificar o pretendido, sem deixar qualquer tipo de especulação em torno de um ou outro elemento da composição.
  • temos previsibilidade quando olhamos para a sequência de crianças "à volta da fogueira", pois é previsível que a ordem destas sejam rapaz/rapariga/rapaz/rapariga. Está presente também a espontaneidade nos restantes elementos, pois existe uma grande dose de espontaneidade.
  • actividade: sem dúvida que está patente nas composições, pois percebemos que facilmente pode haver movimento dos elementos pendurados no brinquedo e também da bola que nem está na sua posição exactamente vertical.
  • audácia
  • neutralidade e acento: o acento passa pela luz que quisemos colocar no centro do brinquedo, um ponto no centro. Mas há a predominância da neutralidade.
  • opacidade
  • variação: há diversidade e variação de elementos na composição.
  • pode-se apontar para a distorção pois as imagens fotografadas passaram por um processo de manipulação, onde foram inseridos alguns efeitos. Mas não há distorção da imagem no seu sentido denotativo.
  • fundo pois temos perspectiva. Não há qualquer ideia de algo de plano.
  • temos justaposição dado que são abordados vários temas nas composições, que vão de encontro ao que é idealizado na canção.
  • sequencialidade quando falamos dos meninos colocados no brinquedo, dada a sequência menina/menino/ etc. Mas também há aleatoriedade nos outros elementos, em que há uma "desorganização planificada (...) da informação visual".
  • presença de agudeza pois há precisão/clarificação das informações visuais que levam a uma acessível interpretação.
  • está presente um carácter episódico na medida em que "o carácter individual das partes constitutivas do todo" não abandonam "completamente o significado global". Cada parte da nossa composição - a bandeira, o cravo, a estrela ... - tem o seu significado mas não estão afastadas de todo do significado da composição.

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