terça-feira, 1 de junho de 2010

Trabalho - Infografia. Texto descritivo.

Uma vez terminada a infografia, ou melhor, as infografias, porque fiz duas e não uma, importa aqui relembrar todo o processo de elaboração desta derradeira proposta de trabalho de Design e Comunicação Visual.

Para começar, devo justificar a escolha do mundial da África do Sul como tema a abordar. Optei por este assunto por duas simples razões: adoro temas relacionados com desporto, e adoro temas relacionados com o mundo lá fora. Uma ideia que me deu grande entusiasmo à partida.

No início tive a ideia de, como gosto muito de mapas, assinalar num mapa mundi todos os países que vão estar representados nesta competição que começa no dia 11 de Junho. Assinalar com cores distintas, consoante os grupos que o sorteio ditou, e depois, claro, apresentar todas as 32 selecções pelos 8 grupos com a mesma cor que tinha pintado no mapa. Utilizei o Photoshop para seleccionar e colorir os países e para, dada a desactualização do mapa, estabelecer as fronteiras actuais na península balcânica. O mesmo na Grã-Bretanha, pois não há um Reino Unido no desporto. Há sim uma Inglaterra, uma Escócia, um País de Gales e uma Irlanda do Norte.

Passada esta fase, surgiu também a ideia de usar um mapa da África do Sul e apontar
as cidades que irão receber os 64 jogos do Mundial. Importa dizer que, exceptuando os textos da bola e da mascote oficial cuja fonte foi o jornal desportivo Record, toda a informação (inclusive as imagens) foi com base no site da FIFA, organização suprema do futebol mundial. Não há site mais “oficial” que o da FIFA. No Freehand eu tratei de assinalar as cidades, depois de ter eliminado no Photoshop tudo o que estava à volta da África do Sul no mapa extraído da internet, nomeadamente os oceanos, a Suazilândia, o Zimbabué, o Botswana, Moçambique e a Namíbia. Apenas ficou o Lesto, país “dentro” da África do Sul.

Estava a pensar colocar também os estádios nesta infografia. Mas, e como não ia caber toda a informação que eu pretendia na mesma infografia, decidi fazer duas e logo via-se qual seria a melhor.

Agora tive de planear a organização da infografia na minha cabeça, e como tinha conhecimento de um site onde podemos fazer downloads gratuitos de fontes (www.dafont.com), fui à procura da fonte usada no símbolo deste mundial. Depois de percorridas cerca de 80/90 páginas neste sítio, lá encontrei a fonte.

Fiz primeiro a infografia do mapa sul-africano com as cidades e estádios. Usei o Photoshop para por um fundo, de uma cor condizente com o ideal africano. Escolhi este tom entre o castanho e o laranja. Depois no Freehand distribuí todas as informações pelo espaço que tinha. Para uma melhor orientação da pessoa que olha para esta infografia, procedi à elaboração de linhas que conduzem as cidades aos seus estádios, de modo a não ter os estádios desorganizados no espaço. Aconselhado pela Professora Cristina Ferreira, cheguei o mapa mais para o lado esquerdo e no espaço que sobrou na parte direita, coloquei dois pequenos textos acompanhados de imagem do Zakumi e da Jabulani, mascote e bola oficiais.

Por fim, e para dar um tom mais... modéstia à parte, profissional, decidi colocar na parte inferior os símbolos dos principais sponsors assíduos das competições da FIFA. Coloquei também na infografia do mapa do mundo.

Terminada a primeira infografia, passei à segunda. Nesta fiz uma pequena alteração ao texto inicial, ao lead, como quisermos, para que se adaptasse melhor à realidade dos assuntos abordados.

Nesta infografia inseri o mapa da África do Sul com as cidades assinaladas, e fiz um quadrado sobre o mapa mundial, o mais próximo da área que surgia no mapa destacado. Uni cada vértice de ambos os quadrados com linhas.

A fonte “sacada da net” também foi usada, além do título, na designação dos grupos. De A a H, com a cor correspondente à que surge no mapa, e com um contorno, para dar maior realce e legibilidade às letras com cores mais claras.

Como ia apresentar a distribuição dos grupos usei o Freehand para criar um círculo onde colei, “paste contents”, parte das bandeiras nacionais de todos os países. Um círculo para cada bandeira. E para manusear livremente o círculo transformei-os em imagem. Coloquei-os à esquerda dos respectivos nomes dos países.

E são estas as minhas infografias! Sim, vou entregar ambas. Devo dizer que foi a proposta de trabalho que mais me entusiasmou.

Infografias finais.



segunda-feira, 24 de maio de 2010

Trabalho Infografia

Esta é uma das minhas ideias para o trabalho de infografia.

Está pronta, faltando apenas decidir se esta é ou não a infografia que irei apresentar como trabalho final. A outra ainda está em curso.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Trabalho de infografia

Bom, estas são imagens de algumas das etapas na realização da infografia final.







sexta-feira, 7 de maio de 2010

Infografia

"Infografia é arte para os jornalistas, jornalismo para os artistas".

Mapas, diagramas, gráficos de todos os géneros e feitios, enfim, muita coisa pode ser inserida no ramo da infografia.
A Infografia tem por objectivo principal informar através de imagem, informar sem recorrer a extensos textos.
A vantagem das imagens comunicarem por si próprias, traz à infografia uma importância enorme, pelo que que observa uma infografia nem precisa de ler um eventual texto que acompanhe a informação visual para inteligir o seu conteúdo, a sua mensagem.

Esta é a nossa última proposta de trabalho. Realizar uma infografia. Confesso que é o trabalho para o qual eu tenho mais e melhores expectativas, que espero serem correspondidas da melhor forma.

Por agora ficam aqui uma série de exemplos do que se pode considerar infografia estática (porque a infografia pode não ser estática).





















segunda-feira, 26 de abril de 2010

Proposta de trabalho nº3: texto descritivo

Na aula tive algumas ideias para concretizar este trabalho. Mas cheguei a um ponto que já não acreditava minimamente na possibilidade de concretização das minhas ideias.

Ao longo dos dias comecei a tentar elaborar qualquer coisa. Comecei pelo mais básico, mas mesmo assim eficaz e bastante bom como exemplo do que pode originar a manipulação da cor. Um oito deitado simboliza o infinito, ora pintei uma parte do oito de azul claro, e pintei o fundo do mesmo tom. Creio que é um bom exemplo, é que o que antes era infinito, agora já tem fim...

Depois encontrei uma imagem na web, e com a inspiração nos últimos acontecimentos deste mundo (infelizmente), decidi criar um cenário de lava vulcânica a atravessar uma floresta. A água passou a ser a lava, dei uns tons avermelhados e, posteriormente, acizentados. Quanto à floresta, mudei um pouco o tom verde que tinha, e carreguei um pouco no escuro, ficando apenas um ponto de luz na parte superior que se reflecte na lava. Dei um toque mínimo nas partes junto à lava, de tom avermelhado, por aí...

O último caso consistiu em tar um ar de velho e mesmo um pouco trágico a uma aldeia à beira-mar que era colorida e que, por si só, já aparentava uma certa idade... Ficou tudo com tons escuros, entre o preto, o cinzento, o verde quase cincento, até parece um vila antiga atingida por alguma tragédia.

Mais uma vez as minhas ideias não foram muito criativas, sei disso e não me custa admitir, mas foi suficiente para perceber o objectivo principal do trabalho: perceber a influência da cor na comunicação visual.

Proposta de trabalho nº3: manipulação da cor

Seguem-se as imagens nas quais eu manipulei a cor. As imagens manipuladas são as que aparecem depois das originais.

1.






2.




3.

Proposta de trabalho nº3: COLECÇÃO

Esta é a minha colecção de exemplos em que a cor assume um papel importante na definição dos mesmos, e são dez.


Se os sobrinhos do "tio patinhas" não tivessem estas cores, seria muito dificil, especialmente para os mais jovens, distinguir-se um dos outros.

Eu não sou racista. Mas para muitos, estas cores determinam, e muito, quem tem e quem não tem lugar na sociedade.

Ainda não as decorei. Mas cada faculdade da Universidade do Porto distingue-se pela cor. Se virmos, por exemplo, estudantes com fitas azuis escuras, sabemos que são da FLUP.


Quando o mar apresenta esta cor, não há quem arrisque ir a banhos...



As cores das roupas influenciam muito a compra ou não da peça. Há quem diga que as cores das roupas espelham a personalidade de quem as veste....




O preto é a cor que mais usualmente se usa quando fazemos luto por alguém. Foi o que fez Janet Jackson aquando da morte do irmão Mickael.





Quem vê uma banana com esta cor, de certeza que não a comerá...






Por vezes demoram a mudar de cor, mas os semáforos são um belo exemplo da importância da cor no dia-a-dia.



Céu azul, é sinónimo de bom tempo.

No futebol, e em todos os desportos, é a cor que distingue as equipas que jogam e as equipas de arbitragem. Árbitros de uma cor, guarda-redes de outra, jogadores de campo de outra. Muitas vezes eu perguntava ao meu pai quando não percebia nada de futebol: "oh pai, quais são os jogadores de Portugal?", ao que o meu pai respondia: "são os verdes e vermelhos"...

domingo, 25 de abril de 2010

COR

"A cor é um dos elementos visuais mais importantes porque nos transmite uma enorme quantidade de informação. Não só transmite só a sensação de beleza, possui outros significados.
As cores servem para distinguir, entender, simbolizar e identificar. A cor pode ser usada de múltiplas formas na Comunicação Visual." (citação do conjunto 1 da documentação disponibilizada pela docente)

Este excerto é rico, mesmo rico. Tem tudo aquilo que significa a cor. No que diz respeito à beleza, a cor é fundamental para transmitir tal ideia; por exemplo, muitas vezes as pessoas acabam por preferir este e não aquele objecto porque acham que este, por ter tal cor, é mais bonito que aquele que não tem uma cor tão cativante; certamente que outra pessoa teria outra opção por achar que a outra cor dá mais beleza ao objecto.

A função de distinguir pode ser perfeitamente exemplificada com o caso dos ecopontos: distingue-se o papelão do vidrão pela cor do recipiente. Outro exemplo é o dos autocarros: pelo menos lá na Madeira, as pessoas mais idosas que não sabem ler identificam os autocarros pela sua cor, os amarelos são de uma empresa, os vermelhos de outra, os verddes de outra, etc.

A função entender, passar a mensagem de algo, pode ser exemplificada com o seguinte: as pessoas, quando pela manhã avistam o céu e vêem que está com tons acizentados pensam logo que não vai dar bom tempo, que vai chover possivelmente; se estiver azul pensa-se que teremos um lindo dia de sol pela frente. Nos filmes, quando vemos um cenário escuro, com pouca luz, entendemos que a acção passa por uma parte triste, obscura ou de perigo para os personagens.

A cor vermelha simboliza o afecto, o sangue derramado no combate em defesa da Nação. O verde simboliza a esperança. O branco simboliza a paz. Enfim, as cores simbolizam sempre algo.

O principal exemplo da identificação através da cor são as bandeiras dos países. Qualquer pessoa identifica uma bandeira verde e vermelha com uma bola amarela a meio como a de Portugal. Uma bandeira com listas horizontais vermelhas e amarelas é identificada como a de Espanha. E não funciona só com as bandeiras. As cores também identificam clubes desportivos, empresas, etc.


O significado de uma imagem pode ser alterado apenas com a manipulação da cor. Uma situação que aparenta um espírito de alegria e felicidade pode ser cambiada para uma que mostra tristeza, por exemplo, bastando apenas mudar as cores para tons escuros, azulados, acizentados, preto, ... Sentimentos, sensações, ..., tudo pode ser manipulado com a manipulação da cor.

A cor é, então, um elemento muito importante, se não o mais importante, na comunicação visual.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Proposta de trabalho 2: texto descritivo

Eu estava um pouco entusiasmado por saber que iria fazer uma proposta de trabalho em tipografia. Mas quando surgiu a proposta fiquei desiludido. É que eu não sou nada fã de poesia, muito menos dos heterónimos de Pessoa. Mas estava ciente de que isso não devia ser problema à execução do trabalho.
Acabei por me aliar à Sara Batalha, pois eu tinha poucas ideias ao início e achamos que podiam complementar-se às dela. Assim aconteceu.

Quanto ao poema de Ricardo Reis, começamos por esboçar um rio dado que é um elemento mencionado entre as linhas do texto, assim como a suavidade que procurámos retratar com as linhas da água. O rio foi assim formado por linhas de texto, as tais 24 linhas de texto, que falam sobre Reis e suas características. Optámos por espalhar pelo rio o seu nome, portanto, letra a letra, aqui e acolá... o que também dava mostras de suavidade.
É verdade que ainda não abordamos a cor em DCV, mas achamos que a cor azul iria ficar bem nesta composição, não só pelo facto de ser a cor do mar (sabemos que o mar não é azul) mas também por, e como aplicamos um gradiente no fundo, transmitir novamente a ideia de suavidade.
No início tinhamos duas mãos entrelaçadas, mas mudamos para uma silhueta de um casal apaixonado. Os traços são o poema de Ricardo Reis, repetido, por uma questão estética. O branco que escolhemos para a frase contrasta com o fundo e com o rio. Não é uma composição extraordinária, mas para uma primeira experiência não foi mau de todo.

No tema de Alberto Caeiro nem foi necessário pensar muito para encontrar o texto de 24 linhas ideal para a composição. Caeiro foi o heterónimo com os estudos mais básicos de todos e, como tal, o alfabecto numa fonte parecida com as letras que aprendemos a escrever no básico constituem o fundo da composição. Sobre este surge destacado o poema em fonte Times New Roman, uma fonte simples que se lê sem qualquer problema, escrito normalmente. E sobre tudo destaca-se novamente o poema, desta feita de trás para a frente, de baixo para cima, e da direita para a esquerda. Era um pouco para fugir à normalidade deste tipo de projectos. Se ficou mal ou bem, veremos... Aplicamos a cor verde ao poema mais destacado devido à grande relação que matinha Caeiro com a mãe Natureza. Optamos pelo verde normal, mas após um conselho da docente, de facto foi melhor puxar para o verde amarelado. Um dos "Q" surge com a "perninha" esticadinha para a direita, para dar também uma outra aparência à composição. Foi o mesmo que pensamos quando decidimos usar o "!" para formar uma árvore, também para simbolizar o meio natural. E é o que se vê.

Álvaro de Campos tinha o poema que eu mais gostei. E creio que, aparentemente, é o mais fácil, o que dá mais ideias. Então decidimos logo em utilizar "rrrrrrrrrrrrr" para compor as 24 linhas de texto no Microsoft Word. Dá ideias de alguma textura e fica diferente, fica um padraõ único. Ficou interessante... Se nas anteriores composições utilizamos a cor, aqui não o fizemos e por uma razão: Campos era um homem muito simples que vivia no mundo do trabalho, onde as "rodas" e as "engrenagens" eram constantes. Por isso ficámo-nos pelo preto e branco. As rodas, as duas primeiras, formam o "Ó" que Campos profere no seu poema. O restante poema está inserido nas rodas, sendo que a maior contém precisamente a segunda e maior parte do poema. A palavra "fúria" foi manipulada letra a letra, de modo a ficar com um ar agressivo e... furioso.
Digo ainda que o "rrrr eterno" também está na composição: rrr é a parte dos "rrrrrrr" ao estilo negrito, e a parte eterno etá espalhada pelo espaço, letra a letra.

Para concluir, dizer que o freehand foi uma ferramenta importante e fico feliz por saber manejar com este programa bastante útil para qualquer tipo de trabalho de manipulação de objectos. A letra adquiriu no nosso trabalho um papel importantíssimo, comunicativo, e, se é que posso dizê-lo, fiquei mais agradado com a nossa composição de Álvaro de Campos. Gostei de todas, mas esta última foi a que mais me agradou.

COMPOSIÇÕES FINAIS: proposta de trabalho nº2







Tipografia. Exemplos

Para a realização deste projecto de Tipografia, eu e a Sara Batalha tivemos que ter em conta alguns exemplos de tipografia. São de todo úteis não só para criar alguma ideia para o projecto, mas também para evidenciar a importância da letra como meio de comunicação visual.
Os exemplos são os seguintes, para além dos que constam nos documentos disponibilizados pela docente da cadeira de DCV:
















sábado, 3 de abril de 2010

Técnicas de Comunicação Visual.

Ainda fazendo análise às composições da primeira proposta de trabalho, as técnicas de comunicação visual são:
  • instabilidade: a forma como os objectos estão dispostos na composição oferece instabilidade à mesma. Não há equilíbrio.
  • assimetria: fica aos olhos de todos que não há um mínimo rasto de simetria.
  • irregularidade: percebe-se que não há qualquer tipo de regra na composição. Mostra o inesperado e o insólito (como dizem os documentos disponibilizados pela docente).
  • se atendermos ao que surge no quadrado deparamo-nos com um cenário de complexidade, o que já não se sucede com a composição inserida no círculo que dá mais mostras de simplicidade.
  • unidade quando olhamos para cada composição, pois assimilamos o que vemos como um todo e não como partes / fragmentos.
  • temos profusão quando olhamos para o brinquedo inserido no quadrado, pois tem muitos elementos a fim de passar a mensagem; temos economia de elementos no outro objecto.
  • exagero: tudo o que era pretendido passar ao observador está lá presente, de modo a intensificar o pretendido, sem deixar qualquer tipo de especulação em torno de um ou outro elemento da composição.
  • temos previsibilidade quando olhamos para a sequência de crianças "à volta da fogueira", pois é previsível que a ordem destas sejam rapaz/rapariga/rapaz/rapariga. Está presente também a espontaneidade nos restantes elementos, pois existe uma grande dose de espontaneidade.
  • actividade: sem dúvida que está patente nas composições, pois percebemos que facilmente pode haver movimento dos elementos pendurados no brinquedo e também da bola que nem está na sua posição exactamente vertical.
  • audácia
  • neutralidade e acento: o acento passa pela luz que quisemos colocar no centro do brinquedo, um ponto no centro. Mas há a predominância da neutralidade.
  • opacidade
  • variação: há diversidade e variação de elementos na composição.
  • pode-se apontar para a distorção pois as imagens fotografadas passaram por um processo de manipulação, onde foram inseridos alguns efeitos. Mas não há distorção da imagem no seu sentido denotativo.
  • fundo pois temos perspectiva. Não há qualquer ideia de algo de plano.
  • temos justaposição dado que são abordados vários temas nas composições, que vão de encontro ao que é idealizado na canção.
  • sequencialidade quando falamos dos meninos colocados no brinquedo, dada a sequência menina/menino/ etc. Mas também há aleatoriedade nos outros elementos, em que há uma "desorganização planificada (...) da informação visual".
  • presença de agudeza pois há precisão/clarificação das informações visuais que levam a uma acessível interpretação.
  • está presente um carácter episódico na medida em que "o carácter individual das partes constitutivas do todo" não abandonam "completamente o significado global". Cada parte da nossa composição - a bandeira, o cravo, a estrela ... - tem o seu significado mas não estão afastadas de todo do significado da composição.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Composições inseridas num quadrado e num círculo






A segunda composição, passo a passo.


Esta segunda composição nasceu de uma outra ideia. Tentámos concretizá-la mas cedo nos vimos insatisfeitos, a nível estético, com o produto. Como já tínhamos o cravo e esta esfera prontas, foi só encaixar o cravo na esfera.

O cravo é igual ao da primeira composição, com um arame, papel crepe verde e a flor com papel crepe vermelho com cortes.

A bola é de esferovite (foi adquirida já com aquela forma). Depois apenas fizemos pequenas bolas com papel crepe verde, vermelho e amarelo, de forma a constituir a bandeira de Portugal, e colámos na superfície esférica.

E pronto, no fim ficou assim.

A primeira composição, passo a passo.

Inicialmente apenas idealizávamos a realização de um brinquedo, que significando um lado infantil, também poderia transmitir aos observadores alguns dos sentimentos / ideais da época revolucionária de 1974, onde se insere a canção escolhida. Após alguns esboços feitos no canto de uma folha do caderno diário conseguimos pensar concretamente num objecto, este que fizemos.

Esta pomba foi feita do seguinte modo: imprimimos uma pomba da internet, depois fizemos recortámo-la, fizemos o contorno da mesma num cartão (caixa de sapatos gentilmente cedida pelo Sr.Coelho) e cortámos. Com algodão forramos toda a pomba em ambos os lados e demos um "jeitinho" de modo a dar maior volume à pomba. Para que o brinquedo possa ser pendurado nalgum sítio, fizemos um pequeno buraco e com um pouco de "fio do norte" conseguimos fazer aquilo que se vê. Foi o mesmo material que usámos para prender todos os elementos da nossa composição de modo a ficar um todo.


O suporte foi feito com base na tampa de um pote de café. Forrámo-lo com papel crepe de cor laranja e depois fizemos 3 pequenos orifícios de modo a que o fio passasse para prender os objectos mais abaixo. A luz que simboliza a fogueira foi uma simples vela, aconchegada em toda a volta por papel crepe de cor laranja claro, para que não ficasse um fundo no suporte. Os meninos foram desenhados manualmente numa folha de papel, depois passados para cartão (capa de um bloco de apontamentos), recortados e forrados com papel de lustro (cor de rosa e castanho para as duas meninas, azul e verde para os dois meninos). Depois colámos ao suporte com cola normal.

Devo dizer que foi necessário fazer um nó em cada fio, junto ao suporte, para que este não caísse.


A estrela teve o mesmo método que a pomba, excepto o material utilizado para forrar. Tirámos uma imagem da internet, fizemos o contorno num cartão igual ao da pomba e depois forrámos com um papel brilhante de cor pérola. Depois passámos com subtileza uma caneta de brilhantes à volta da estrela. Num dos pontos fizemos um furo para dar o nó que prende a estrela à restante composição.


Para o cravo cobrimos um pouco de arame fino com papel crepe verde para formar o caule. A flor foi com papel crepe vermelho. Após juntarmos um pedaço de papel vermelho demos alguns cortes e depois abrimos, dando forma à flor que se vê. A flor ficou pesa ao caule com cola e o fio prendeu-se ao cravo com um nó dentro da flor.


Quanto à bandeira, nós desenhámos um rectângulo num cartão idêntico ao da pomba, depois cortamos, e dividimos o mesmo de forma a ficar o mais parecido possível com a bandeira nacional portuguesa. A bola amarela do centro foi feita e posicionada com a ajuda de uma moeda de vinte cêntimos. A bandeira foi forrada com papel de lustro verde, vermelho e amarelo. Fizemos um furo e amarrámos o fio.


No fim, a composição ficou assim.